CRÍTICA | Documentário "TWICE: One In A Million" mostra lado sensível do grupo

Em comemoração aos 10 anos de debut do TWICE, o grupo de k-pop preparou um 2025 repleto de novidades para os fãs, incluindo o documentário TWICE: One In A Million. Transmitido nos cinemas do Brasil com distribuição da Sato Company, o filme apresenta a visão das nove integrantes do girlgroup sobre sua década em tragetória na música coreana.

Sem medo de demonstrar suas inseguranças sobre momentos delicados vividos, as entrevistas trazem revelações inéditas que mostram um lado sensível das membros do TWICE. No filme, Momo relembra a onda de ódio que sofreu nos primeiros anos de carreira por sua voz - e que isso quase a fez desistir, mas acabou se tornando sua fonte de força para melhorar cada vez mais. 

Jeongyeon, que precisou se afastar dos palcos para cuidar de sua saúde mental, também fala abertamente sobre como as suas colegas de grupo a ajudaram a passar por isso e encontrar forças para continuar, revelando, ainda, que foi uma das membros que ficou incerta durante o período de renovação de contrato. 

Sana, conhecida pelo público por sua personalidade vibrante e sempre sorridente, também mostra um lado mais introspectivo em suas entrevistas individuais, demonstrando que há muito mais por trás de seu sorriso - e que ela quer mostrar novos lados de si para o mundo.   

Para além do lado sentimental, uma das prioridades do documentário foi mostrar como as integrantes se sentiram neste momento de transição que inclui também o início de suas atividades individuais. Jinyoung Park, fundador da JYP Entertainment, ressalta no filme que o TWICE começou suas atividades solo mais tarde que a maioria dos outros artistas de k-pop e que as integrantes tinham receio que isso atrapalhasse o grupo, mas que os resultados foram surpreendemente positivos.

Ds pressão em Nayeon por ser a primeira aos arrependimentos de Jihyo em relação a algumas escolhas sobre sua estreia, as conversas com as membros mostram que nem tudo foi fácil, emocionalmente falando, mas que estão cada vez mais fortes e buscam melhorar cada vez mais, inspiradas umas nas outras ou em superar as próprias falhas. 

Para quem não acompanha o TWICE de perto, One in a Million acerta em cheio ao mostrar um lado intimista do grupo que não é tão evidente ao público geral, mas pode aproximá-las de quem busca essa conexão com os artistas. Para os ONCEs, o filme traz ainda uma carga extra de emoção ao ver as membros abordando seus sentimentos tão abertamente - o aniversário é do grupo, mas o presente é para os fãs, em especial nas apresentações preparadas com carinho exclusivamente para o documentário. 

Nota final: ★★★★½